HP

Quando o primeiro filme saiu tinha eu oito anos e não fazia a mais pequena ideia de que mundo era esse do Harry Potter. Fui ver o filme porque calhou mas desde logo apaixonei-me por toda aquela fantasia. Depois disso tentei ler os livros, mas não foi leitura que me atraísse e assim, desde cedo que me entreguei só aos filmes. Um ano depois lá estava eu no cinema outra vez para ver mais uma parte da história, lembro-me que se estava de ferias ia sempre à estreia, era uma alegria. Ano após ano, fui-me sempre embrenhando mais naquela história, pensando em como seria possível alguém imaginar um mundo tão fantástico. Agora, dez anos depois, vejo que, a maior parte da minha vida, passou com aqueles filmes ao lado, cresci a ver aquelas personagens, a deliciar-me com os truques de magia e também a aprender sobre a amizade, a família e a coragem, que no fundo, todo aquele mundo é também isso e não só umas aventuras de feiticeiros. Este ano, em Nova Iorque, tive a oportunidade de ver Harry Potter The Exhibition, onde me pude sentar na cadeira do Hagrid, ver roupas das personagens, as bolas de Quidditch, várias varinhas, vassouras e tudo o que mais possam imaginar. No fundo, aquela exposição serviu de despedida. Hoje chegou o dia de ir ao cinema ver o último, o fim. Talvez seja aí uma boa oportunidade para comer o sapo de chocolate que ando a guardar desde que o comprei...