segunda-feira, 17 de abril de 2017

Dos livros

Não gosto de livros que depois de lidos não parece que o foram. Gosto de lombadas marcadas, de abas que servem de marcador, de frases sublinhadas. Gosto de olhar para um livro e perceber que foi lido, que a nossa leitura está ali expressa de alguma maneira. Não gosto daqueles que vão para a estante exactamente como vieram da loja. Manias minhas. Mas nem toda a gente é assim e por isso já percebi que não gosto de livros emprestados. Porque nunca os posso marcar à minha maneira. Deixar ali a minha leitura, um sinal de que foi meu. Mesmo que só o seja pelo exacto tempo que o li.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Dar asas à vida

Passei os últimos dias triste porque em vez de estar cá, podia ter ido até Milão para a Design Week. Pensei nisso há uns tempos mas os voos estavam caros. Só na semana passada é que me lembrei das milhas do meu pai, mas já não havia lugares disponíveis. Uma pena. Este ano ainda tenho lá gente e só gastava dinheiro no voo, além de puder rever amigos, ia aproveitar a cidade naquela que é das semanas mais agitadas do ano [ainda mais que as Fashion Weeks]. No ano passado não fui porque já tinha outra viagem marcada, este ano foi pura estupidez e isso só me irrita. Claro que existirão outras oportunidades mas nunca será tão giro como poderia ter sido agora. Enfim, já passou. A parte boa é que decidi olhar para o calendário e planear umas possíveis viagens. Coisas curtas [que isto agora já não há as férias de antigamente]  mas sempre são escapadinhas à rotina, que mesmo só com três meses de trabalho já percebi que preciso destes escapes para me aguentar. As viagens não são a minha fuga à vida, são mesmo o meu motivo para viver. Aproveitei todos os momentos livres do curso para viajar e não quero perder esse hábito. Há muito mundo para ver. Preciso de ter viagens marcadas* para ter a sensação que a vida não é só isto e porque tenho a certeza que é a conhecer o mundo, outros lugares e realidades que crescemos mais. Por muitos livros que se leiam, boas notas que se tenham e muitas exposições que se vejam, é a ver o mundo que mais aprendemos. Só espero ter a sorte de puder continuar assim, com asas na minha vida.

*até tenho uma, que vai ser incrível e está quase, quase a chegar

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Um mês sem açúcar


Depois do Natal e um mês de Janeiro cheio de doces achei por bem fazer uma pausa no açúcar durante um mês [não tenho culpa de Fevereiro ser o mês mais curto do ano]. E a verdade é que não me custou absolutamente nada. Não tive desejos, nem vontades súbitas de atacar doces e fui super capaz de ceder à tentação [até nos anos da minha avó só comi as framboesas do bolo]. Portei-me lindamente. Agora é continuar, não sem açúcar para sempre mas com a lembrança de que se passei um mês sem ele, posso passar o tempo que quiser. Guardar os doces para as celebrações e dias especiais. Como devia ser sempre.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Segunda-feira

Começou com atrasos no metro, que me proporcionaram um passeio matinal [como eu gosto de ir nas calmas a ver Lisboa a acordar]. A minha orientadora voltou do Japão, cheia de histórias, lembranças e boa disposição. Sem estar combinado, almocei com o meu pai. A tarde passou rápido, cheia de sol e trabalho. Saí a horas e fui ao ginásio, uma aula que puxou por mim e mostrou-me como estou a evoluir. Cheguei a casa e tomei um banho relaxante. Jantei. Acabei de ler o meu livro e saí para ir beber café [na verdade foi chá] com as minhas amigas. Um dia em grande e preenchido. Um óptimo presságio para a semana que aí vem. Que todos os dias sejam assim.

terça-feira, 21 de março de 2017

[re]começos

A Primavera é uma óptima altura para recomeços, não é assim com a natureza mesmo? Depois de entregar a tese, ter tido férias [muito passeio e maratonas no sofá também], de ter começado a trabalhar em Janeiro e já me ter habituado a esta nova vida, que como todas as adaptações teve os seus percalços, hesitações, recuos e avanços. Está na altura de voltar ao equilíbrio. O ano passado não foi fácil mas consegui ultrapassar as fases menos boas com uma atitude positiva e capacidade de reinvenção quase diária. A nossa cabeça pode ser uma coisa fantástica, não pode? Agora, com o início da estação mais bonita do ano, está mais que na altura de voltar a focar-me na vida. Sem desculpas. Talvez um dia, fale disto abertamente, quando perceber que, efectivamente, deixou de ser um problema sem recaídas. Para já, é voltar a fazer reset e focar-me no essencial [a melhor maneira para ultrapassar qualquer coisa, tenho a certeza disso]. Bora lá?

segunda-feira, 6 de março de 2017

Do que se gasta em roupa

Desde que entrei para a faculdade tenho guardado os talões de tudo o que é roupa que compro para depois saber o que gastei, porque apesar de consumista, sempre tentei fazer menos compras e só assim é que conseguia comparar. E se nos primeiros anos, esta tentativa de baixar o consumo não aconteceu: gastei sempre mais de 500€ em roupa e acessórios [sem contar com as compras feitas no estrangeiro e as coisas oferecidas...] no ano em que fui de Erasmus consegui baixar este valor para os 200€. Em 2016 voltou a subir mas também pela primeira vez comprei com o meu dinheiro um casaco de Inverno, fiz um investimento em roupa de treino e sim, tive que comprar muitas calças. Vá, no fundo os 300€ que gastei foram mais por necessidade do que por capricho, o que não está nada mal. Este ano a ver se volto a baixar este valor, apesar de agora já ter ordenado, a máxima da poupança que arranjei para o Erasmus mantém-se: poupar para viajar. E agora talvez até para estudar. Enfim. Para quê gastar dinheiro em roupa [que a maior parte das vezes nem preciso] quando posso gastar em bilhetes de avião? 

domingo, 5 de março de 2017

Fins de semana culturais

Agora que tenho efectivamente os fins de semana livres [sem ter que estudar, fazer maquetes ou acabar aquele capítulo da tese] tenho aproveitado para me dedicar ao passeio. E isso envolve sempre uma ida ao museu ou exposição. Pelos vistos não fui só eu que me lembrei de tal coisa porque nas últimas duas semanas, as duas exposições escolhidas envolveram filas de espera. Coisa rápida, ou que com o vagar do tempo livre nem custou assim tanto a passar. E foi bom de ver gente a sair à rua para ver cultura [em vez de passear pelo centro comercial a ver montras] e melhor que tudo, pessoas civilizadas que não se atropelam para ver as coisas nem se põem a tirar fotografias como se não houvesse amanhã [não que isso tenha mal algum, desde que não incomode as outras pessoas]. Foi bom de ver. E cabeças a mudar também. Afinal, até estamos num bom caminho.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Dos dias com tempo

Despachar-me com calma e mesmo assim sair antes da hora do costume. Não apanhar trânsito. Ter logo o metro à minha espera. Ter tempo para fazer uma caminhada em vez de trocar de linha. Chegar a horas. Fazer tudo o que tinha para fazer e sair mais cedo [antes do sol se pôr!]. Apanhar o metro sem ter que esperar e chegar mais que a horas ao ginásio. Ter tempo para me equipar. Fazer uma aula a pares e até gostar. Chegar a casa, tomar banho e jantar. Secar o cabelo e ainda sair. Voltar e dormir seis horas [o mais que suficiente para aguentar uma sexta-feira]. Deviam ser todos os dias assim. Com tempo para tudo e com calma. Melhor ainda, com todos os objectivos do dia cumpridos. A ver se com a prática, entro mesmo neste ritmo.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Não tenho escrito

Porque não tenho sentido necessidade. Normalmente escrevo para organizar as ideias, registar momentos ou por puro gosto em partilhar. Nos últimos tempos ando tão bem resolvida que não sinto a necessidade de pôr em palavras aquilo que me vai na cabeça. Também estou numa nova fase da minha vida e enquanto me habituo e não também não faço questão de partilhar e assim ando. Bem comigo, a tentar encaixar-me neste novo ano, a pensar em mim. Mas tão tranquila que nem preciso de palavras para chegar lá. Tenho estado bem assim.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Para este ano

Quero ler, pelo menos, um livro por mês. Quero ver um filme novo todos os fins de semana. Quero comer da forma mais saudável possível [sem dramas, complicações e essencialmente fundamentalismos]. Quero ter tempo para fazer exercício físico [pelo menos três vezes por semana]. Quero ser dedicada ao meu trabalho, fazer as coisas com calma, bem e essencialmente sem stress.  Quero tempo com os meus amigos e família. Quero aproveitar todos os momentos. Quero fazer por mim. Quero habituar-me a esta nova vida. Quero não me queixar [estava mal habituada e comecei este ano com queixinhas]. Quero dedicar-me a mim. Quero fazer o meu portfólio e pensar no meu futuro. Quero organizar a minha cabeça e ideias. Quero focar-me. Quero ser mais eu. Simples assim.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

2016

Não foi um ano especialmente bom, apesar de ter tido muitas coisas boas. Começou logo com os nervos à flor da pele, stressada com tudo o que tinha para fazer em Milão [e a falta de segurança por trabalhar com pessoas que não conhecia] e a responsabilidade de ter que ter tudo feito. Mais uma vez a vida provou-me que apesar de nem tudo acontecer à nossa maneira, se trabalharmos e nos dedicarmos tudo acaba por correr bem. Regressei a Lisboa e apesar de ser essa a minha vontade não deixei de sofrer com o regresso a casa [há quem fique deprimido a mim deu-me para outras coisas]. Perdi a minha melhor amiga. Pela primeira vez na vida tive problemas de peso, com a dieta e consequentemente com a comida [tudo se resolveu e estou mais que no bom caminho]. Tive dramas com a minha tese e orientadora. Passei o Verão em casa a trabalhar. Deixei de ter namorado. Enfim, mil e uma coisas. No entanto, também viajei imenso — fui às Cinque Terre com as melhores das amigas, finalmente fui a Roma e até já voltei lá, fui à Suíça, a Barcelona e regressei a Paris e Milão — percebi, mais uma vez, que sou mesmo uma sortuda, não só pelas viagens mas por todas as experiências que tenho tido na vida. Acabei a minha tese, apresentei-a e terminei o curso a tempo e horas [coisa que nunca pensei ser possível]. Doei cabelo e como consequência disso fiz um corte radical. Finalmente tive coragem para me inscrever num ginásio e fazer exercício físico. Perdi 10 quilos. Tive tempo para fazer um workshop sobre um tema que me interessa muito. Fiz um estágio de três meses que me levou a ser convidada para o estágio da ordem e assim, a ter a vidinha organizada para o próximo ano. Pronto, tudo está bem quando acaba bem. E apesar de não ter tido um ano fantástico está a acabar da melhor maneira. Um óptimo presságio para o que vem a seguir. Que só pode ser bom, pois claro.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A good life


Tem dias em que penso na vida e percebo que se me perguntassem o que queria neste momento, não saberia o que responder. Acabei o meu curso, arranjei trabalho, fui viajar [e já ando a planear outra viagem]. Tenho passado bons momentos com a família e os amigos, tenho-me rido muito, divertido, feito o que quero, tenho descansado a cabeça e o corpo. Estou a ter as férias que merecia e estou bem comigo mesma. Realmente quando tomamos decisões com pés e cabeça, quando sabemos mesmo aquilo que queremos, tudo fica mais tranquilo à nossa volta. E só tenho que estar agradecida por isso. Que na verdade, por mais sorte que tenha também vou tendo muito trabalho para a conseguir.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pedir não custa

E se nos meus anos não fiz questão de pedir nada de especial, agora que está a chegar o Natal, e visto que andei lá fora a ver as modas e entrei no espirito natalício, há umas quantas coisinhas que não me importava nada de ter. Nenhuma delas é muito cara e isto dividido pela família não custa nada.


Comecemos então pelo mais em conta. Adoro estes guias da Phaidon que fogem aos clichés dos habituais guias turísticos, são óptimos para quem visita as cidades pela segunda ou terceira vez e visto que a viagem do ano vai ser Nova Iorque, esta é a melhor maneira de me preparar.


Descobri-o já tinha acabado a minha tese, mas a curiosidade mantém-se. Os livros da Taschen nunca desiludem e o preço também é muito convidativo.


Fugindo às cromices apaixonei-me por este colar da COS. Tem tanto de simples como de especial e acho que é mesmo a minha cara. Só espero que haja à venda em Lisboa.


Já teve ter sido há uns dois anos que me apaixonei por uma camisola de lã prateada da Zara. Na altura não comprei logo e depois esgotou, mas nunca me saiu da cabeça. Todas as que vi a seguir tinham uma péssima qualidade. Agora apareceu esta na Springfield e acho que tem mesmo que vir para o meu armário.


E ainda dentro do tema brilhantes, amei esta capa assim que a vi. Super a combinar com a camisola e com uma mala que tenho, ahahah.

Pronto Pai Natal, mãe, pai, irmão e avós, por este ano é isto. Estão mais que há vontade para começarem a tratar das minhas prendas. Que eu também já estou a pensar nas vossas.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Dos dias

Entrei em modo "férias" e tive dias mais cheios do que poderia imaginar. Comecei com uma mudança de visual radical. Pensei na vida e guardei essas coisas para mim. Fui viajar e regressei mais cheia. Aproveitei tudo, absorvi as cidades e recordei as melhores memórias que tinha de sítios onde fui realmente feliz. Estou de regresso e super inspirada. Tenho a apresentação da tese para preparar. Uma conversa difícil para ter [mas que sei que é o melhor, aquilo que me vai deixar em paz]. Estou calma, tranquila e, principalmente, feliz. Está tudo bem quando está tudo certo. E eu sei que estou exactamente onde devia estar. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Da tese

Já a entreguei na segunda-feira e só agora é que assimilei esse facto. Foi estranho ir lá e entregar. Ficar nervosa quando já tudo estava feito e mais que pronto. Agora sim estou mesmo a um passo de acabar o curso. E nem sei o que pensar quanto a isso. Estou crescida. Cada vez mais. E uma pessoa tem que aprender a lidar com isso.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Se os astros se alinharem e for feita a minha vontade.

Pois que a vida me tem provado que tendo objectivos [e sonhos] e força de vontade para os concretizar, conseguimos tudo. Mesmo que nem tudo dependa de nós, se fizermos por alinhar as coisas, tudo aquilo que queremos acaba por acontecer. Tenho sido a prova disso. Sou uma sortuda [não me canso de repetir] mas também faço por isso. Só quero que continue assim para conseguir fazer tudo o que quero. Tanto por mim, como por quem me rodeia. E isso, é o mais importante de tudo.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O último dia

Depois da última entrega de projecto, dos últimos passeios, de muita chuva e frio, chegou o último dia. Todos estes posts demoraram a chegar, pois custa retratar uma experiência que me soube a tanto e que foi tão mais que isto. Mas pronto, não podia deixar de ter por aqui arquivados todos os meus passeios. Agora com alguma distância a coisa torna-se mais fácil, mas nunca é. Porque as saudades começam a surgir.

Quase toda a minha tralha. Muita sorte tive eu de o meu pai ir lá no último fim de semana e ter levado mais uma mala só para mim.

A paragem para os carros no aeroporto de Bergamo [o meu pai foi lá deixar-me] que achei imensa piada e que agora também já há no de Lisboa.

O avião à minha espera.

Já no ar, em modo despedida das terras italianas.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Suiça

Agora que já chegou o tempo mais fresco, posso, finalmente, terminar os meus posts sobre o Erasmus! É que neve e chuva não calhava nada bem com o calor.  Da Suíça ficam algumas fotos por onde passei, muita neve inspiradora. E muito frio, claro.







domingo, 16 de outubro de 2016

Fim de semana em grande

Começou na sexta-feira à noite com um jantar de amigas, um reencontro que me fez perceber as saudades que afinal tenho de algumas pessoas, muita conversa e comida boa pela noite dentro. Sábado de manha teve direito a ginásio para motivar uma amiga. Trabalhei o resto do dia e jantei com o namorado. Domingo foi dia de por em ordem Anatomia de Grey. de trabalhar mais um pouco e de ver televisão. Entretanto arrumei os meus sapatos e malas, troquei a roupa de Verão pela de Inverno e limpei o quarto. Já no fim do dia, tomei um daqueles banhos relaxantes com direito a tudo e que adoro. Agora vou voltar para o sofá e aproveitar a ronha antes de entrar nos últimos quinze dias para a entrega da tese. Está mesmo quase, quase.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Coisas da [minha] vida

A parte boa de estar a trabalhar em casa é que não tendo vontade uma pessoa não trabalha e o que não se fez hoje dá sempre para fazer amanhã [tudo dentro do aceitável que há prazos para cumprir] e não há grandes stresses. No entanto se há um dia em que não estou mesmo para aí virada, chego sempre ao fim do dia com sensação de culpa*. Mas para que iria estar a trabalhar sem ser produtiva? Prefiro descansar a cabeça e depois, no dia seguinte, voltar a 100%. Estes dias têm sido recorrentes, por preguiça, ou dores de cabeça ou indisposição. Isto já é o cansaço acumulado e os nervos a falar mais alto. Mas o essencial está feito, agora é dar o meu melhor para ter o melhor trabalho possível. Já não falta quase nada e tenho mais que tempo para os pormenores. Já só quero que isto acabe, que entregue e fique finalmente despachada. Para ter as mais que merecidas férias. Em Novembro. Uhuh.

*Vai que me acontece o mesmo quando não vou ao ginásio, apesar de só faltar quando fico a trabalhar ou por algum imprevisto [neste caso venço sempre a preguiça porque sei que só me faz bem em ir]

terça-feira, 4 de outubro de 2016

O que conta é o agora

Está tudo contente por amanhã ser feriado [coisa que só me apercebi no outro dia] como fica tudo contente que chegue a sexta-feira para ser fim de semana. Imagino a tristeza que será passar a vida a desejar que os dias da semana passem [e depois ainda dizem que o tempo passa a voar] e a lamuriarem-se porque mais um fim de semana acabou. Nunca fui assim, a única coisa que era capaz de desejar era que chegassem às férias mas pouco mais. Sempre estudei ao fim de semana quando era preciso, tal como passei muitos sem sair da cama a fazer maratonas de séries. Isto até chegar à faculdade. Desde que entrei no Técnico que diluiu-se completamente a fronteira entre semana/fim de semana, quase sempre tive que ir para lá, mais não fosse, ao sábado, mas em alturas apertadas o domingo também não escapava. As férias de Natal e da Páscoa também eram sempre recheadas de trabalho, safando-se uma semana entre semestres e tendo como certo que em Agosto o Técnico pára [sim, porque nos dois últimos anos também lá fiquei em Julho a fazer época especial]. Em Milão, tive muitos fins de semana de passeio, mas aqueles em que não tinha visitas também estava sempre a trabalhar. Agora com a tese, tenho feito por ter dois dias de descanso [o que nem sempre coincide com o fim de semana] mas quando não despachei o que queria ou marquei um prazo com a orientadora, lá fico eu a trabalhar. Portanto, esta felicidade iminente de ser feriado ou sexta-feira nunca me fez sentido, porque se assim fosse, vivia na infelicidade completa. Acho mesmo que o que é preciso é aproveitar os momentos livres e pensar que se estou agora ocupada com trabalho é porque mais tarde vou ser recompensada. E vou sempre. Mesmo que este ano as minhas férias sejam no mês de Novembro.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

São só mais quatro

A tese já está escrita. Soube quando acabei, que teria mais quinze dias para a entregar. Agora são as revisões sobre as revisões, o pôr bonito, o organizar e reler até ao mais ínfimo pormenor. Apesar da minha impaciência da repetição, estou pronta para este trabalho ser o melhor de mim. Tenho mais que tempo tornar o bom em fantástico. E é isso mesmo que eu quero. São só mais quatro semanas até entregar este meu bebé que me enche de orgulho. Depois disso tenho um mês de pausa [cheio de planos] que bem mereço e no inicio de Dezembro lá apresento e torno-me oficialmente uma mestre.  De coisa nenhuma que não sei o que vem a seguir. Mas também ainda não estou preocupada com isso.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O universo não gosta que eu faça exercício

Há uns tempos ia a sair de casa toda lançada para ir para o ginásio quando fecho a porta e apercebo-me que tanto as chaves de casa como do carro tinham ficado do lado de dentro. Bem que perdi a aula que queria e ainda ganhei uma hora de seca nas escadas do prédio à espera do meu irmão. Já na semana anterior atinha apanhado tanto trânsito que um percurso que demora cinco minutos, demorou uma eternidade.  Entretanto esta semana, na segunda passei todo o dia mal disposta mas ao fim da tarde já estava melhor e aventurei-me a ir ao ginásio. Correu tudo bem. Até que quis voltar para casa e o carro não pegou por falta de gasolina. Lá veio a minha mãe tem comigo e o problema resolveu-se. Por fim, ontem, a sair de casa dos meus avós para ir para o ginásio, tinha um pneu furado! Toda uma animação que só me fez chegar a casa às nove da noite e sem o problema resolvido... Enfim. Será pouca sorte ou o universo a conspirar contra mim?

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Desta semana

Comecei a semana da melhor maneira com a celebração do meu aniversário. O fim de semana tinha dado para arejar a cabeça e estava bem. Até que chegou terça e caiu em mim que já faltava menos de um mês para entregar a tese. Depois de uma reunião com a orientadora, morta da cabeça cheguei a casa e dormi a sesta. Tentei trabalhar na quarta mas não saiu nada de jeito e ontem foi muito a meio gás. Tinha a cabeça aos pulos, como costumo dizer, e custa-me a focar no trabalho. Coisa que já acalmou. Apesar de ter planos e ideias na minha cabeça. Sei que preciso de me concentrar para acabar o que vem aí agora. E se este mês tem sido agitado e pouco rotineiro. Quero e preciso que a próxima semana seja para regressar ao ritmo. Trabalhar bem e com afinco nesta recta final [apesar de nunca ter paciência para os pormenores que faltam e nunca mais acabam], voltar ao eat clean e à regularidade no ginásio. Arranjar tempo para as amigas, namorado e família e nos intervalos dedicar-me aos sonhos que andam na minha cabeça. Tudo para estar a 100% nesta fase que está quase quase a terminar. Quando é que chega o dia mesmo?

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

De Setembro

Tem sido um mês pouco rotineiro. Começou com uma conferência internacional da qual fiz parte da organização, seguiu-se uma semana mais calma mas mesmo assim cheia de jantares e planos, prazos de entrega e passeios. Agora foram os meus anos e as celebrações continuam a estender-se [sempre fui muito dada à festa cigana]. Espero na próxima semana voltar à rotina habitual, já a entrar na fase final da tese e com mais tempo para me dedicar a mim. Que bem preciso. Tanto a nível fisico como mentalmente. Apesar deste quebrar de rotina também me ter feito bastante bem. Isto de sair do plano por vezes também é bom.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Dos dias felizes

Chegaram os 23 e com isso uns dias de pausa. Quase que consegui terminar tudo da tese antes dos meus anos [ficou só mesmo a faltar a conclusão] e aproveitei para ir passar o fim de semana fora com as minhas amigas. Soube bem demais, uns dias no campo, com serões de conversas intermináveis e a pacatez da aldeia que me permitiu descansar a cabeça. Regressei e a minha casa já estava a ser preparada para a festa, gosto muito de celebrar o meu aniversário em família e ainda mais de ter uma mãe que se dedica a estas coisas de alma e coração — só posso estar-lhe agradecida. O dia de anos, efectivamente, chegou e começou com um banho relaxante seguido de uma mega massagem. Almocei com as minhas amigas num dos meus restaurantes preferidos e deu tempo para a conversa e para toda uma sessão fotográfica. Cheguei a casa, montei o bolo e estive à conversa com a minha mãe, até que se aproximou a hora de jantar e comecei a ficar entusiasmada com a chegada dos convidados [tal e qual como acontecia nas minhas festas em miúda]. Chegaram todos, montou-se a confusão e eu, no topo da mesa, quis congelar aquele momento de família reunida. Acho que este ano foi ainda mais importante porque nos últimos tempos não tenho tido disponibilidade para ninguém, o único problema mesmo foi ter sabido a pouco de tão rápido que passou. Chegaram os 23 e não sei o que vem aí, pela primeira vez na minha vida não sei o que vem a seguir mas estou entusiasmada com o futuro e sei que todas as possibilidades estão em aberto. Quanto aos 22, foram um ano que teve tanto de maravilhoso como de chato, períodos muito bons e outros não tanto assim, no entanto, tenho a certeza que foi um ano em que cresci imenso e em que aprendi muito soube mim. Acho que nunca me conheci tão bem. E quanto a isso não podia estar mais agradecida.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Próximos filmes

Não só a maior fã de cinema nem de filmes em geral, sempre fui uma pessoa muito mais ligada às séries. Mas a verdade é que ninguém  nega uma ida ao cinema e se também é verdade que não ia há meses e fui este verão. Também é certo que Setembro trouxe boas estreias e até estou assim com vontade de tornar as idas ao cinema semanais [pelo menos durante três semanas, ahah]. Haja tempo neste mês final da tese!


Dizem que é o filme do ano em Portugal e não me admira nada. Gostava de ir ver com os meus avós visto que eles viveram efectivamente estas coisas.


Há histórias que me fascinam e mais ainda quando estão bem retratadas. Um bom filme para ir assistir com o namorado?

Depois há os clássicos da comédia romântica, que não sendo nada de especial têm a sua graça e uma pessoa não pode perder. Claramente, um programa a fazer com a minha mãe [como há muitos anos ainda me lembro de termos ido só as duas ver o Sexo e a Cidade].

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Cenas que me acontecem

Estar em casa, a meio da tarde, em pijama, a trabalhar na tese. Farta de escrever sobre a casa burguesa, decidir tratar dos agradecimentos. Começar a chorar desalmadamente em frente ao computador, conforme me aproximo do fim da coisa. O meu irmão entrar em casa. Com a namorada. E sim, eu estava nestes preparos. Só a mim.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Das amizades perdidas


A verdade é que durante demasiado tempo suportei coisas que eram desnecessárias. Mas continuei por achar que algo maior valeria a pena. Desiludi-me muitas vezes, magoei-me outras tantas, até que deixei de ter expectativas e tornei-me imune à ausência. O não esperar nada por vezes é o melhor remédio, ao menos não nos desiludimos. Mas mesmo, apesar disso, continuei. Porque sempre achei que o resto era superior. Até que não foi. Houve a gota de água. Até ao ponto em que virei a má da fita, depois de tudo e sem razão. Não aguentei mais e quebrei mesmo sem chorar. Porque há coisas que não se dizem e depois de tudo não estava para mais. Já passaram vários meses e eu aguentei-me. Há saudades mas as más atitudes [que afinal ainda magoam] prevalecem. E assim há-de continuar. Pelo menos até ao pedido de desculpa.  Mesmo que nada volte a ser o mesmo. Será que alguma vez foi?

sábado, 3 de setembro de 2016

Das séries


Isto chega o Verão e fico sempre orfã de séries. Aproveito para ver aquelas que escaparam durante o ano, descubro novas ou revejo as antigas. Foi o que aconteceu este ano. Quis matar saudades das Gilmore Girls que não via há anos. Não podia ter calhado em melhor altura porque logo a seguir de ter começado a [re]ver, anunciaram que iam sair uns quantos episódios especiais, anos depois da série ter terminado. Adorei rever e viciei-me de tal maneira que cheguei a ver uma temporada numa semana. Foram as minhas companheiras nos intervalos da tese. E por mais antiga que seja para mim não passa de moda, como tantas outras [que já vi e revi até ao enjoo da eternidade]. Agora acabou e voltei a ficar órfã de séries. Tenho que ir aí fazer uma pesquisa para ver o que está agora na berra. Ou então acabar as que ainda não vi até ao fim [Modern Family e The Middle]. Até que umas comédias não caiam nada mal. Pelo menos até voltar tudo à programação normal.