quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Dos dias felizes

Chegaram os 23 e com isso uns dias de pausa. Quase que consegui terminar tudo da tese antes dos meus anos [ficou só mesmo a faltar a conclusão] e aproveitei para ir passar o fim de semana fora com as minhas amigas. Soube bem demais, uns dias no campo, com serões de conversas intermináveis e a pacatez da aldeia que me permitiu descansar a cabeça. Regressei e a minha casa já estava a ser preparada para a festa, gosto muito de celebrar o meu aniversário em família e ainda mais de ter uma mãe que se dedica a estas coisas de alma e coração — só posso estar-lhe agradecida. O dia de anos, efectivamente, chegou e começou com um banho relaxante seguido de uma mega massagem. Almocei com as minhas amigas num dos meus restaurantes preferidos e deu tempo para a conversa e para toda uma sessão fotográfica. Cheguei a casa, montei o bolo e estive à conversa com a minha mãe, até que se aproximou a hora de jantar e comecei a ficar entusiasmada com a chegada dos convidados [tal e qual como acontecia nas minhas festas em miúda]. Chegaram todos, montou-se a confusão e eu, no topo da mesa, quis congelar aquele momento de família reunida. Acho que este ano foi ainda mais importante porque nos últimos tempos não tenho tido disponibilidade para ninguém, o único problema mesmo foi ter sabido a pouco de tão rápido que passou. Chegaram os 23 e não sei o que vem aí, pela primeira vez na minha vida não sei o que vem a seguir mas estou entusiasmada com o futuro e sei que todas as possibilidades estão em aberto. Quanto aos 22, foram um ano que teve tanto de maravilhoso como de chato, períodos muito bons e outros não tanto assim, no entanto, tenho a certeza que foi um ano em que cresci imenso e em que aprendi muito soube mim. Acho que nunca me conheci tão bem. E quanto a isso não podia estar mais agradecida.

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