sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

2016

Não foi um ano especialmente bom, apesar de ter tido muitas coisas boas. Começou logo com os nervos à flor da pele, stressada com tudo o que tinha para fazer em Milão [e a falta de segurança por trabalhar com pessoas que não conhecia] e a responsabilidade de ter que ter tudo feito. Mais uma vez a vida provou-me que apesar de nem tudo acontecer à nossa maneira, se trabalharmos e nos dedicarmos tudo acaba por correr bem. Regressei a Lisboa e apesar de ser essa a minha vontade não deixei de sofrer com o regresso a casa [há quem fique deprimido a mim deu-me para outras coisas]. Perdi a minha melhor amiga. Pela primeira vez na vida tive problemas de peso, com a dieta e consequentemente com a comida [tudo se resolveu e estou mais que no bom caminho]. Tive dramas com a minha tese e orientadora. Passei o Verão em casa a trabalhar. Deixei de ter namorado. Enfim, mil e uma coisas. No entanto, também viajei imenso — fui às Cinque Terre com as melhores das amigas, finalmente fui a Roma e até já voltei lá, fui à Suíça, a Barcelona e regressei a Paris e Milão — percebi, mais uma vez, que sou mesmo uma sortuda, não só pelas viagens mas por todas as experiências que tenho tido na vida. Acabei a minha tese, apresentei-a e terminei o curso a tempo e horas [coisa que nunca pensei ser possível]. Doei cabelo e como consequência disso fiz um corte radical. Finalmente tive coragem para me inscrever num ginásio e fazer exercício físico. Perdi 10 quilos. Tive tempo para fazer um workshop sobre um tema que me interessa muito. Fiz um estágio de três meses que me levou a ser convidada para o estágio da ordem e assim, a ter a vidinha organizada para o próximo ano. Pronto, tudo está bem quando acaba bem. E apesar de não ter tido um ano fantástico está a acabar da melhor maneira. Um óptimo presságio para o que vem a seguir. Que só pode ser bom, pois claro.

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