Eu não falei com ninguém...

Mas tenho quase a certeza que a maior parte dos meus colegas passou estes dois dias na sala de Projecto a trabalhar ou em casa no mesmo. Eu cá, tinha planeado passar um dia a fazer rien de rien e noutro, trabalhar no duro. O que aconteceu? Nada disso, pois claro. Depois de na sexta-feira ir a caminho da faculdade, passar num buraco, os travões falharem e ir contra o carro da frente, apanhei uma pilha de nervos que me fez regressar a casa e passar parte da tarde a vegetar e a outra parte a estudar em casa da melhor amiga. No sábado, almoço em casa da madrinha, voltar a casa, ir dar uma volta no shopping, voltar a casa, ir lanchar a casa da madrinha do meu irmão, coisa que se prolongou para jantar, com passeios de bicicleta pelo meio e muito mimo do meu primo mais novo que queria que eu ficasse lá a dormir. Hoje, manhã passada a ver a exposição temporária que estava na Gulbenkian [acabou hoje], no regresso, paragem para o render da guarda em Belém, almoço em casa dos avós, duas horas em casa, em que dormi a sesta e voltei a sair para ir ao cinema com o pai. A conclusão destes dias: o melhor é sair de casa para não me sentir mal quando cá estou e não faço nada. Se havia trabalho para fazer? Havia, mas amanhã também é dia. E ao contrário de toda a gente, as minhas segundas são o prolongamento do fim-de-semana, neste caso, não a continuação da preguiça mas o começo do trabalho. Agora muito mais descansada e com a barrinha do social, tal e qual os Sims, lá bem em cima, preparada para mais uma semana no maravilhoso [sub]mundo da arquitectura.