Uma sortuda, que sei que sou

Quem segue este blog há mais tempo, sabe que sou uma rapariga viajada. Uns anos mais do que outros, mas normalmente, quando marco uma viagem, atropelam-se outras pelo meu caminho. Esta última maré já dura há mais de um ano. Começou com uma visita ao meu pai a Londres [e passeio até ao país de Gales], depois foi uma semana em Paris com amigas, seguiu-se um regresso a Inglaterra em que fiquei a conhecer as principais cidades da ilha. Começou o ano lectivo e marcou-se a viagem de estudo que incluiu Amesterdão, Utrech, Roterdão e Haia, nos entretantos combinei com outras amigas fazermos uma visita ao meu pai e aí veio Londres outra vez. E já com estas viagens marcadas, mas mesmo antes delas acontecerem, acabei por ir no Natal a Glasgow e Inverness. E pronto, pensava que esta maré de viajante tinha acabado por aqui. Afinal, logo de seguida marquei esta viagem a Côte d'Azur com a melhor das amigas, uma viagem importante para nós que marcava um momento de mudança na vida de ambas. Entretanto num jantar, o meu pai lá me convidou a mim e ao meu namorado para aproveitarmos enquanto ele está lá para irmos, eu, novamente, a Londres e enquanto lá estava soube da notícia de que ainda este verão vou voltar ao States. Primeiro seria uma semana em Cape Cod, depois acrescentou-se dois dias em Boston [que o meu irmão não conhece] e finalmente acrescentou-se mais dois dias em Nova Iorque [não podia faltar]. Já estava mais que convencida que só voltaria à minha cidade preferida depois de acabar o curso, afinal surgiu esta oportunidade e vou mais ou menos a meio dele. Menos mal. E se este não é o melhor verão de sempre, não sei o que pode ser. Para quem o verbo ir é a melhor das conjugações.