sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não é comigo, mas irrita-me

Normalmente são duas as semanas no ano em que há uma grande troca de mensagens e chamadas telefónicas, sendo elas na semana do Natal e depois na da passagem de ano. Cá por casa este ritual estede-se a mais uma semana, a seguinte, a do dia de Reis, o dia em que o meu pai faz anos. E se já no Natal me irrito por o seu telemóvel não parar de tocar e ter de ouvi-lo dizer a mesma coisa, over and over again. Uma semana depois ainda mais me cansa, ouvir trezentas mil vezes "o que importa é que haja saúde". E na última semana, apesar de no dia do seu aniversário, ser um dia normal, e já haver escola e trabalho, toda esta parafernália de chamadas não deixa de me aborrecer a partir do momento em que ele chega a casa. E ontem, ao fim do dia, até fomos ver a contabilização de chamadas diárias, nada mais nada menos do que: 220 chamadas, 50 mensagem e mais não sei quantos e-mails e mensagens no Facebook. Não sei se fico contente por serem logo três semanas seguidas e já só ter que levar com este Carnaval em Dezembro ou se fico irritada por ter que aturar toda esta gente, muitos deles que ligam por obrigação. Percebam uma coisa, se querem agradar, façam mesmo aquilo que querem, não liguem.

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