segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Dos amigos que fiz por aqui

Pode-se dizer que são todos muito exóticos, isto é, não arranjei amigos portugueses, espanhóis ou até franceses. Não. Isso seria demasiado normal. Os primeiros amigos que fiz por aqui foram uma israelita [doida da cabeça e completamente apaixonada por um italiano], uma australiana [corajosa por ter 19 anos e decidir vir um semestre para o outro lado do mundo], um arménio [das pessoas mais simpáticas que conheci] e um chileno [um bocado galã mas muito divertido]. Depois disso já se juntou um brasileiro, um japonês. E pelo meio já conheci pessoas da Costa Rica, Sudão, Turquia e afins. Tudo muito fora da Europa e diferente, o que é bom. Estou a adorar. Claro que também me dou com portugueses, o meu colega do Técnico e as minhas colegas de casa, mas são só eles. Mas pronto, tirando este lado "exótico" da coisa, o que eu vinha aqui mesmo dizer, é que estes não são os Erasmus que eu estava à espera. E ainda bem. São pessoas empenhadas, trabalhadoras e que dão valor ao facto de estarem aqui. Claro que também querem divertir-se e passear, mas o objectivo principal é o trabalho. E eu gosto disso. Também não vim de Erasmus para me dedicar às festas [essas não são iguais em todo o lado mesmo?], vim para aproveitar a experiência e conhecimentos de uma nova faculdade e para conhecer um país que é um dos berços da arquitectura. E não estou sozinha nisso. Todos os meus novos amigos são assim. E é bom. Quando uma pessoa não tem tanta vontade de trabalhar, acaba por ser motivada pelos outros. E depois, quando é tempo de passeio, também é muito bom, porque estamos todos interessados no mesmo: as cidades e a sua arquitectura. Vamos lá aproveitar isto ao máximo.

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