quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Vamos lá começar

E para primeiro passeio em Milão, depois de todas as burocracias tratadas, é claro que tive que começar pela Duomo. Não tem como não começar qualquer plano nesta cidade sem ser por aqui. Fui num sábado, numa cidade em que estava a acontecer a Exposição Internacional, portanto, a multidão era mais que muita, mas isso não foi impeditivo de admirar a enorme igreja. É gigante, cheia de pormenores e, com o sol que estava, ficou ainda mais bonita. É mesmo um monumento imponente, que dá arrepios na barriga quando se vê pela primeira vez [como me acontece com toda a arquitectura marcante]. Não cheguei a entrar, porque durante a Expo era necessário comprar bilhete e as filas de espera eram mais que muitas. E com tanta coisa para ver/fazer, ainda não cheguei a ir, mas há-de acontecer em breve [não posso viver aqui seis meses e não visitar a atracção principal] com direito a subida lá a cima e tudo!


Mesmo ao lado da majestosa igreja, encontra-se as também imponentes galerias Vittorio Emanuele. Devo dizer que foi uma desilusão! Agora já me habituei à escala daquilo, mas estava à espera de uma coisa muito maior do que aquilo que realmente é. Não deixa de ser bonito, e é interessante a sua ligação com o exterior — é um espaço permeável — coberto mas uma extensão da rua [acontece muito por aqui], não nos sentimos fechados, dentro de um edifício. Algumas das boas lojas estão lá, mas acaba por ser um sítio tão movimentado e turístico que, nem sei se alguém faz realmente comprar ali [se eu tivesse dinheiro para isso, escolheria outro local, de certeza]. Mas não deixa de ter o seu significado, ser a representação de uma época e ter a beleza associada. Vale a pena passar por lá.




De seguida, andando um bocado por uma das ruas, vamos logo parar há outra atracção mais conhecida de Milão, o Castelo Sforzesco [as multidões de pessoas encontram-se sempre nestes três sítios]. É a representação de um castelo antigo, reconstruído depois da 2ª guerra mundial. Na minha opinião, não vale a pena visitar por dentro, mas sim, passear pelos seus pátios, admiro-lo pelo exterior e sair do outro lado, directamente, no parque Sempione.





Depois de vistas as atracções principais, decidimos sair do centro histórico e perdermos-nos um bocadinho pela cidade. Queríamos visitar o Cemitério Monumental mas este já estava a fechar, deu para ver a sua monumentalidade por fora e ficou prometida uma nova visita [que ainda não chegou a acontecer].


Pelo caminho, descobrimos a China Town cá do sítio. Uma rua gigante, cheia de lojas de roupa [sem preço, eles inventam consoante os clientes] e alguns restaurantes, diz que é animado à noite mas nunca passei por lá [fica um bocado fora de caminho].

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