domingo, 5 de junho de 2016

Itália tornou-me gulosa


Se antes era a rapariga dos salgados, preferindo sempre as batatas fritas, merendas mistas, patês, queijos e muuuuito pão, desde que fui para Itália que isto alterou-se. Claro que continuo a adorar comer estas coisas mas não me custa tanto não comê-las, ao contrário dos doces. Depois de viver rodeada de panettone, brioches da Princi, Nutella [que aprendi a gostar lá], Kinder Bueno por todo o lado, waffles belgas do supermercado e o Outlet dos Doces [uma loja gigante só de doces] com as suas mil e uma maravilhas! Enfim, só coisas boas que me tornaram numa gulosa e que, três meses depois de regressar, ainda continuo assim. Logo eu  que nunca fui de doces, só uma ou outra sobremesa de vez em quando. Portanto, nesta coisa da alimentação saudável, depois de ter interiorizado o beber muita água por dia e o fazer exercício fisico regularmente, o tentar escolher sempre as opções mais saudáveis e ter aprendido a controlar-me e a distinguir fome de vontade de comer [comecei a fazer tudo em passos pequeninos depois de ter explodido ao cumprir a dieta à risca durante um mês e tal] chegou a hora de cortar, definitivamente, com os doces. Apesar de andar a portar-me bem, há sempre um bolo ou outro ao fim de semana, chocolate depois de almoçar ou umas coisinhas que a minha mãe vai trazendo e eu não resisto. Mas já chega. O objectivo agora é limitar o açúcar ao da fruta e ao dos iogurtes [que também só têm a frutose da fruta]. Depois, um passo de cada vez, é fazer por reduzir as doses, porque mesmo comendo coisas saudáveis, acho sempre que como demais... Por agora, é focar-me [ou esquecer-me] que o açúcar existe e fazer com que o meu corpo perceba que não preciso dele, isto para depois introduzi-lo de forma controlada e pontual. Como sempre foi, aliás.

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