quarta-feira, 6 de maio de 2015

Da exigência

Sempre fui muito exigente comigo. Sempre quis o melhor, sempre me esforcei para o conseguir. Nunca me fiquei pelos mínimos e dei o máximo de mim pelo melhor que eu tenho e sou. Isto tudo, até chegar à faculdade. Agora faço o que tem que ser feito, da maneira mais fácil e sem grandes invenções. Faço o melhor que sei, da melhor maneira que consigo mas já não me esforço para melhorar aquilo que já é suficiente. E tento perceber o porquê e não sei se consigo. As disciplinas são muitas, os trabalhos também e não sei se é o este corre corre, o "não temos tempo para tudo", que me tira o fôlego e a animação. Bem que também não tenho tempo para mais. Com tanto que fazer é preciso uma estratégia. Organizar, decidir e produzir. Da maneira mais eficiente possível e no tempo que temos disponível, mas a verdade é que sei que podia sempre mais. Parece que tudo fica aquém das expectativas e que afinal, sou eu quem não tem noção do que é realmente exigido. Sei que é muito e tento fazer por isso, mesmo fazendo tudo o que é pedido e a tempo e horas [e com boas notas] parece sempre que alguém consegue mais e melhor [talvez todos os outros achem o mesmo]. E têm tantas coisas para fazer como eu, assim como sabem tanto quanto eu. Não sei se fui eu, que perdi o sentido critico e agora só quero despachar o que tenho para fazer ou se ando realmente a ficar para trás. O método é bom, que sei que é, pois até agora resultou, mas pode sempre ser melhorado para ter o melhor que eu sei que consigo. Só me falta a disponibilidade temporal e mental para conseguir tudo isso. Quero comprovar isto a mim mesma. E é já nas últimas entregas que estão a chegar.

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