segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Do telemóvel

Na minha rotina normal, acordo, tomo o pequeno almoço, visto-me e arranjo-me e saio para a faculdade, pegando só no telemóvel quando já estou sentada no metro. Em Milão, a única maneira de falar com as pessoas era estando ligada à net e já passava o pequeno almoço de volta do telemóvel [porque tinha mais tempo e porque o caminho para a faculdade era feito a pé]. Entretanto voltei e com o trabalho a minha rotina voltou ao normal e pouco ligava ao telemóvel, pela manhã, porque este hábito de estar sempre online acabou por não desaparecer. Depois vim para casa e a coisa piorou consideravelmente. Como já não tenho horas para estar num sítio nem tenho que me apressar para nada [só começar a trabalhar na tese a uma hora decente], acabo por  acordar e perder logo um bocado de tempo a actualizar-me do mundo e das redes sociais. Todo um vicio terrível que só me faz acumular informação mais que desnecessária na cabeça, ainda mesmo antes de tomar o pequeno almoço! Uma coisa que odeio mas que se tem tornado inevitável. Enfim. Quero mesmo parar com isto porque acho mesmo que não há necessidade nenhuma. Que bom que era antes passar o dia desligada e chegava a casa ao fim da tarde e aí sim checkar tudo. Gostava mesmo muito de voltar a este ponto. Mas com dados quase ilimitados e toda uma generalização do uso da internet torna-se difícil. No entanto não há-de ser impossível. Antes que comece a dar em doida.

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